Ana Rita Cavaco
Como vê a situação de muitos enfermeiros portugueses que têm emigrado, nomeadamente para Inglaterra, por falta de oportunidades no nosso país? Permita-me remeter a sua questão para a resposta já dada à questão
do Francisco Miranda.
Nos tempos que vivemos, a emigração, por vezes, passa por uma
opção de vida dos jovens, independentemente das medidas que se
poderiam tomar. Mas, no caso dos Enfermeiros, emigram, em
primeiro lugar, por falta de contratação em Portugal.
Pelos inúmeros contactos que tenho tido com Enfermeiros emigrados,
sei que são altamente considerados como profissionais competentes
nos países que os acolhem, têm uma carreira sólida, formação
permanente, gratuita e de qualidade e, claro, um vencimento
compatível com as funções que exercem.
Os enfermeiros em Portugal não têm uma carreira, pagam a
formação do seu bolso e, sendo licenciados, mestres e até
doutorados, têm um vencimento inferior qualquer outro licenciado em
funções públicas, não sendo a sua competência científica e técnica
reconhecida.
Sebastião Feyo de Azevedo
No estrangeiro, a formação dada aos jovens portugueses é considerada de excelência. Considera que os nossos formados são desvalorizados no próprio país devido à falta de oportunidades e de acordo com a taxa de emigração? Não considero. Em primeiro lugar os nossos jovens são valorizados no estrangeiro porque têm
formação muito boa e grande capacidade de adaptação tímida dos portugueses. Em Portugal
sofrem do nosso défice de racionalismo funcional a nível colectivo, e potencialmente a sua
acção tem menos impacto do que teria num ambiente colectivo mais organizado.
Marcelo Rebelo de Sousa
O alojamento para alunos universitários está cada vez mais caro, o que dificulta ainda mais as finanças dos pais que têm de pagar os estudos aos filhos ou até mesmo dificulta o auto sustento dos trabalhadores-estudantes. Não deveria haver algum apoio ao alojamento académico encarado não como mais uma componente de despesa pública mas sim investimento? É um domínio em que instituições de ensino superior e Estado têm de trabalhar em conjunto, estudando novas fórmulas e atendendo à recente evolução do custo do alojamento, sobretudo nos principais centros urbanos e metropolitanos.
Leonor Beleza
As condições de trabalho são muito contestadas pelos profissionais de saúde, o que já não é propriamente uma situação recente. Aliás, 52 médicos, diretores de serviço, apresentaram, recentemente, demissão coletiva como forma de revolta. Porque é que ainda não se fez o investimento necessário no setor da saúde que já é tão requerido há tanto tempo?
Manuela Moura Guedes
Da sua experiência de contacto com grandes nomes políticos, e ciente do fenómeno Trump, qual a sua opinião sobre as futuras relações dos EUA e o resto do mundo?
José Manuel Durão Barroso
Poderá a saída do EUA da OMC agravar o défice de balança corrente de tal forma a que os credores aumentem significativamente as taxas de juros? Se sim, como poderá dar a volta ao problema?
Carlos Silva
Segundo notícia do Observador, o Dr. Carlos Silva diz que as pessoas estão fartas de austeridade e que tem de haver uma "nova política de rendimentos para os trabalhadores portugueses, em particular para trabalhadores da administração pública". Mas assim não se terá que aumentar a austeridade, pois é o que implica o aumento de despesa pública ou teria de se diminuir despesa em outro setor?
David Justino
Considera que o PPD/PSD deve, em alguma circunstância, ponderar um governo de bloco central com PS de António Costa ou devemos apenas admitir governos com o CDS/PP?
António Vitorino
É suficiente a mudança da fiscalidade via IRS para o regresso dos emigrantes? E postos de trabalho? Onde estão as condições necessárias para a subsistência da nossa população? Será o IRS o ponto de partida mais acertado para fazer retornar aqueles que saíram do nosso país para poderem conseguir sustentar as suas famílias?
Manuela Moura Guedes
Da sua experiência de contacto com grandes nomes políticos e ciente do fenómeno Trump, qual a sua opinião sobre as futuras relações entre os EUA e o resto do Mundo?
Desafio do JUV
Completa a frase: "ser social-democrata é..." Querer o melhor para todos. É ser livre de preconceitos num mundo preso a estigmas. É olhar para as pessoas, querer o melhor para as pessoas e fazer das suas necessidades a prioridade, porque “primeiro está Portugal, depois está o partido”.
Conheces alunos de anos anteriores da UV? O que te disseram eles sobre este curso de formação política? Sim, conheço.
Disseram que seria das oportunidades mais incríveis que poderíamos ter, que tínhamos oradores de excelência, personalidades portuguesas de renome e que conheceríamos muitos colegas de vários pontos do país, e quiçá faríamos amigos para a vida.