Área Pessoal
NOTÍCIAS
 
 
Resumo dia 2

O segundo dia da 16ª edição da Universidade de Verão começou com a aula “A Ciência muda o nosso futuro?”, tema abordado pelo Comissário Carlos Moedas.  As diversas mudanças da sociedade, em grande parte associadas a à ciência e à tecnologia, foram destacadas nesta sessão: "A ciência não mudou tudo para melhor, mas mudou a nossa vida para melhor", disse o Comissário. Quando comparada a evolução tecnológica com a questão do número de postos de trabalho, Carlos Moedas garantiu: "Ninguém sabe, como ninguém soube, se a tecnologia vai ou não destruir mais postos de trabalho do que aqueles que vai criar", destacando que “a tecnologia está a dar lugar a novas e mais inteligentes profissões".

De seguida, antes do fim dos trabalhos da manhã, os alunos assistiram a um Workshop intitulado “Técnicas de escrita de discursos” ministrado por Paulo Colaço. Uma sessão prática e dinâmica sobre a importância da preparação de discursos, como explicou o orador: “O discurso é o percurso e tem uma segunda ascensão, que é o raciocínio à comunicação, portanto se juntarmos estas duas ascensões concluímos que o discurso é o percurso do vosso raciocínio e das ideias que queremos que cheguem aos outros”.

Durante a tarde, o tema em debate “Competitividade, Exportações e Investimento Direto Estrangeiro” foi lecionado pelo Prof. Doutor Rui Vinhas da Silva, através da análise de diferentes fatores associados à melhoria da competitividade das organizações, identificando como áreas fundamentais para o desenvolvimento da economia portuguesa: a exportação, a internacionalização e as experiências complementares de consumo. O Coordenador do Gab. Estratégico Nacional do PSD para as áreas de Economia, Trabalho e Inovação, realçou: “Nós queremos mais diferenciação, queremos ser únicos e inimitáveis. Temos que progredir, temos que agregar valor aos nossos setores tradicionais e a outros, com o objetivo de tornar os nossos produtos menos inimitáveis, construindo, assim, marcas com diferenciação relevante.” Rui Vinhas da Silva, deu o exemplo do setor do calçado, como sendo o melhor na demonstração da melhoria da competitividade.

O jantar-conferência desta terça-feira contou com a presença do secretário-geral da UGT que iniciou a intervenção abordando a análise da atualidade da concertação social e a importância da aposta na juventude portuguesa para a renovação os quadros. Carlos Silva esclareceu, que apesar de ser dirigente do Partido Socialista, nunca se sentiu inibido “de dizer aquilo que está bem e o que está mal, aquilo que importa corrigir e aquilo que importa reivindicar”, independentemente do partido que esteja no Governo.